quarta-feira, 17 de julho de 2013

Resenha: A Probabilidade Estatística de Um Amor à Primeira Vista de Jennifer E. Smith




Você acredita em amor à primeira vista? Bom, se esta pergunta fosse feita a mim, Bianca-no-ápice-de-seus-dezesseis-anos, eu diria que sim. Em uma situação fictícia. Ou seja, só em romances.

Enfim, o ponto aqui é que depois da leva John Greeniana na minha vida tenho cada vez mais me apaixonado por livros simples como estes e A Probabilidade Estatística estava na minha lista havia um tempo, mas foi só este ano, quando a lindíssima da Galera Record trouxe o livro para o Brasil, tive a oportunidade de ler.

Escrtio pela Nova Iorquina, Jennifer E. Smith (autora de diversos best sellers), A Probabilidade Estatística de Um Amor à Primeira vista conta a história de dois adolescentes, que por desejo do destino, acabam se conhecendo em um aeroporto. 

Sinopse - A Probabilidade Estatística do Amor À Primeira Vista - Jennifer E. Smith
Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

Sobre essa sinopse só posso dizer que discordo com a comparação ao Um Dia, mas isso já é outra história.

Contado em apenas 24 horas,o livro começa quando nossa querida Headley Sullivan, 17 anos, desconsolada e com o coração partido ao ver seu pequeno mundinho passar por mudanças drásticas, acaba, por apenas quatro minutos, perdendo o vôo nada desejado para a Inglaterra - onde acontecerá o casamento do pai. Ela é obrigada, então, a esperar pelo próximo vôo no aeroporto de Nova Iorque, onde casualmente conhece o encatador britânico e estudante de Yale Oliver.

Por conta de uma simples situação envolvendo a mala de Headley, Oliver e garota acabam se aproximando e, eventualmente, descobrem que possuem o mesmo destino e cadeiras extremamente próximas no avião (18A e 18C). 

A partir disto nós temos sete horas de vôo com duas das personagens mais meigas que já conheci compartilhando medos e experiências, histórias e risadas como se fossem velhas amigas. Apesar desses fatos compartilhados, não somos apresentados àquela enrolação literária típica, como a vida total das personagens, amigos, desejos futuros ou nada disso, apenas fatos que envolvem e justificam as situações vividas naquele momento, o que torna a leitura mais real, como se já conhecessemos as personagens e suas vidas e estivessemos presenciando só mais uma circunstância nada mais que cotidiana.

"É isso que se faz em aviões. Você divide um apoio de braço com alguém por algumas horas; troca histórias sobre a sua vida, conta uma coisa ou outra, talvez uma piada. Comenta sobre o tempo e sobre a comida, que está ruim. Escuta o outro roncando. E, depois, diz adeus."
Como definir esse livro? Ah, já sei: "Awwwwwwwwwwwwwwww". Quando digo que Headley e Oliver são duas das personagens mais meigas que já conheci, falo sério! Não existe nada de tão profundo e extraordinário neles ou em suas respectivas histórias, mas, acredito eu, que está seja uma das principais razões deles serem tão reais, e de nos identificarmos tanto com os mesmos. Com certeza, este é um daqueles livros em que você primeiro se apaixona pelas personagens e depois pela história em si.
Inicialmente, acreditava que o livro passava em torno dos dois, do romance e como uma situação tão pequena poderia mudar a vida de uma pessoa para sempre. Mas não é assim. Não totalmente. O foco principal do livro é, pude perceber, laços familiares e como todo mundo precisa de apoio. Headley e Oliver juntos são este apoio que eles acreditaram não mais possuir, ou até talvez uma escapatória.
O livro todo é bastante simples, despretensioso e de uma delicadeza notável. Do tipo que te faz rir, suspirar e sentir uma compaixão excessiva pelas personagens. Digno de nota e releitura. Após o término da leitura, a única coisa que se passa pela nossa cabeça (principalmente a cabeça de Bianca-no-ápice-de-seus-dezesseis-anos) é: POR QUE DIABOS ISSO NÃO ACONTECE COMIGO?

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